Segundo o relatório SOFI 2025, da FAO/ONU, divulgado em 28 de julho de 2025, o Brasil ficou abaixo do limite de 2,5% da população em estado de subnutrição no período 2022‑2024 — o que o retira, pela segunda vez na história, do Mapa da Fome.
Essa é uma notícia para comemorar. Mas também para refletir: ainda há milhões de brasileiros enfrentando insegurança alimentar grave.
📊 O que ainda preocupa?
Embora o país tenha saído do Mapa da Fome, cerca de 2,5% da população segue em situação de privação alimentar severa, ou seja, sem acesso suficiente ou regular à alimentação adequada. Isso representa entre 5 e 6 milhões de pessoas.
Além disso, as desigualdades persistem: a fome ainda atinge com mais força mulheres chefes de família, populações negras, comunidades do Norte e Nordeste e jovens das periferias urbanas.
🌱 Por que isso importa?
A melhora dos indicadores mostra que é possível reverter quadros graves com políticas públicas firmes e ações coletivas eficazes.
Entre 2022 e 2023, cerca de 14,7 milhões de pessoas saíram da condição de insegurança alimentar severa, segundo a FAO e o IBGE. Essa virada foi impulsionada por políticas como:
A retomada e ampliação do Bolsa Família;
O fortalecimento da alimentação escolar com compras da agricultura familiar;
A reativação do CONSEA, o plano Brasil Sem Fome, o PAA, e iniciativas como as Cozinhas Solidárias.
Mas essas políticas não agem sozinhas. Elas se somam a centenas de iniciativas da sociedade civil — como aquelas apoiadas pelo Instituto Bia Rabinovich (IBR).
👩🏾🍳 Como o Instituto Bia Rabinovich contribui?
O Instituto Bia Rabinovich atua para transformar vidas por meio do fomento à capacitação em gastronomia, apoiando organizações que formam pessoas, fortalecem comunidades e promovem autonomia alimentar.
🍲 1. Geração de renda e segurança alimentar
A capacitação profissional em gastronomia gera emprego, renda e dignidade. Ao apoiar a formação de cozinheiros(as), auxiliares, gestores e empreendedores culinários, o IBR ajuda a romper o ciclo da fome com ferramentas concretas: profissão e oportunidade.
👩🏽🎓 2. Foco em mulheres, jovens e lideranças comunitárias
Grande parte dos projetos apoiados pelo Instituto prioriza:
Mulheres chefes de família;
Jovens periféricos;
Lideranças de cozinhas comunitárias que atuam diretamente no combate à fome em territórios vulneráveis.
Capacitar essas pessoas é ampliar a resiliência social e criar soluções sustentáveis de base comunitária.
🤝 3. Fortalecimento de organizações locais
O IBR fomenta escolas sociais de gastronomia, cozinhas solidárias, coletivos e negócios de impacto — todos com atuação territorial e compromisso com a transformação social.
Apoiar essas organizações é multiplicar alcance, impacto e permanência.
📈 Contribuição real aos indicadores nacionais
Embora descentralizada, a atuação do Instituto se alinha às diretrizes que permitiram ao Brasil sair do Mapa da Fome:
Redução da insegurança alimentar;
Aumento da empregabilidade;
Incentivo à alimentação saudável;
Apoio à agricultura e economia local.
✅ Conclusão
O Instituto Bia Rabinovich atua exatamente onde a fome nasce e onde a transformação é possível: nas comunidades, nas cozinhas, nas formações, nas trocas de saber.
A saída do Brasil do Mapa da Fome não se dá apenas por decisões governamentais, mas também pelo trabalho incansável de redes que alimentam, formam e dignificam.
O Brasil saiu do Mapa da Fome — e só se manterá fora com o trabalho contínuo de organizações como as que o IBR apoia.